As três grandes religiões monoteístas têm um só Deus e o mesmo Deus. Judeus, Cristãos e Muçulmanos - milhões e milhões e milhões - têm um só Paraíso que aspiram alcançar.
Lá chegados, os que merecerem, vão estar todos juntos e misturados. No Paraíso não há segregação: são todos filhos de Deus e vivem na Paz da Graça.
Se assim é, porque não começam a praticar já nesta vida.
Deus tem mesmo de ser infinitamente bom e ter uma inexgotável paciência.
Não separe o homem o que Deus uniu.
Sempre que o Papa diz que a solução para a SIDA é a limitação das relações sexuais a um só parceiro, aparecem sempre vários indignados.
Não percebem nada:
Enfim... não perceberam nada.
Na Universidade de Regensburg (Ratisbona), Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, disse palavras sábias que foram mutiladas, descontextualizadas, deturpadas e aproveitadas para uma campanha de desinformação.
É importante ler o que foi dito, na versão original e verdadeira, e deixar de lado as «interpretações». O texto está disponível on line no site do Vaticano, em alemão, inglês, francês, italiano, castelhano e infelizmente ainda não em Português.
para o ler em castelhano.
Era bom que houvesse em português, para que pudesse ser lido pelo clero e pelos cristãos nacionais, já agora por um certo Frei Bento de Pouca Fé.
No início refere, citando um teólogo, um debate entre o imperador bizantino Manuel II Paleólogo e um religioso persa, em 1391, sobre o papel do «logos» e da «jihad» na fé, sustenta que a fé deve ser vivida e divulgada pela razão - logos - e não pela espada, porque tem a ver com a alma e não com o corpo.
Depois, prossegue, criticando as teses reformadoras do século XVI, as construções do iluminismo, de Kant e, já no sec. XX, de Harnack, segundo o qual a teologia é algo de histórico e que o cristianismo deveria ser essencialmente uma moral pessoal, sem igreja, sem fé e sem divino.
No fim, volta a citar o imperador bizantino quando diz: «não actuar racionalmente (de acordo com o logos) é contrário à natureza de Deus».
A propósito do «logos» tinha citado (naturalmente) S. João: no princípio era o logos e o logos era Deus.
E conclui: «No diálogo das culturas convidamos os nossos interlocutores a encontrar este grande «logos», esta amplitude de razão. É a grande tarefa da Universidade descobri-lo constantemente».
Fico estupefacto quando vejo que alguém exigiu que Bento XVI pedisse desculpa por este texto. Mas há alguém que esteja em desacordo com isto?
Infelizmente, praticamente ninguém leu o original. Limitaram-se e engolir a versão falsificada que lhes foi dada pela imprensa.
Mais escandaloso ainda é que sejam alguns dos mais notórios e sanguinários assassinos, a exigir as desculpas do Papa.
É uma vergonha!
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