Foi com pompa, circunstância e muita publicidade (propaganda?) que foi introduzida por todo o lado a reforma da administração pública. Porém, à quantidade não corresponde a qualidade da informação. Sabe-que vão ser (ainda não foram) extintos inúmeros institutos, serviços e organizações do Estado, mas não se percebe se se trata tão só de reorganização ou rearranjo.
Exemplificando: são extintos os serviços A e B, e é constituído, em sua vez, o serviço AB. Mas não se sabe se este novo serviço AB mantém as funções, as instalações, os dirigentes e o pessoal dos defuntos serviços A e B. Se assim for, não terá servido para nada, a não ser para aumentar a entropia.
Exemplificando ainda: ninguém diz se esta reforma vai implicar uma redução dos efectivos da função pública. Daí, de duas uma: ou se projectou a reforma sem pensar nisso e sem calcular isso, e os refomadores são incompetentes; ou se pensou, se sabe e se omite, e os reformadores estão a mentir.
O mistério da reforma é como o mistério da esfinge: é impenetrável.
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