Foi importante ver o debate entre os dois principais candidatos.
Vital Moreira não conseguiu libertar-se da postura defensiva de quem está por conta do Governo, nem dum passado em que estava contra a Europa e a favor da União Soviética.
Rangel, que não tem um passado que o comprometa, mostrou-se solto, rápido, independente e com um raciocínio próprio.
Começo a concordar com Rangel que seria útil não separar questões que são comummente nacionais e europeias.Não obstante, gostaria de ver mais debate sobre as grandes questões institucionais da Europa.
É peregrina a ideia de transformar a eleições europeias em primárias ou ensaio geral em que os eleitores vão aproveitar para castigar o governo sem o querer derrubar.
É uma ideia peregrina porque diminui a importância da democracia europeia e a representatividade do Parlamento Europeu e peregrina porque vai facilitar a vida ao Governo, se esta eleição lhe for desfavorável. Finalmente, é ainda mais peregrina porque contribui para a abstençâo: ninguem se desloca para votar sem ser a sério.
Mas esta ideia peregrina instalou-se, depois de muito repetida por espíritos de ideias curtas que dizem o que ouviram dizer e não estão habituados a pensar.
Será completamente diferente uma União Europeia com maioria do PPE ou do PSE no Parlamento Europeu. E esta diferença terá repercussões também em Portugal.
Muito mais diferente do que um Portugal com uma maioria do PSD ou do PS em S. Bento.
As reformas, as modificações e as novas soluções para Portugal só podem vir da Europa. Em Portugal já se viu que não há soluções.
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