O PSD lá se decidiu: candidatou o Paulo Rangel e mandou-o fazer campanha sobre questões nacionais.
A primeira opção suscita-me uma reserva: Rangel estava a fazer um óptimo papel como líder do grupo parlamentar. Era o único que chegava no Sócrates e chegava para o Sócrates. Era a única oposição real, visível e credível. Talvez ficasse melhor onde estava.
A segunda é oportunista e reactiva. Como o PS tenta evitar a discussão de questões nacionais para evitar o desgaste da situação péssima do País, o PSD tenta trazer o debate para as questões nacionais para majorar esse desgaste. Porém, eu preferia discutir agora questões europeias e, na altura prória, questões nacionais. Acho muito má opção política menosprezar nesta altura as questões europeias.
Já agora: quando Vital Moreira era comunista, ainda alguém se lembra o que é que ele pensava e dizia sobre a Europa? já era um europeu, ou era mesmo só um russo? Como não há duas sem três, o que é que será a próxima encarnação (ou encadernação) de Vital Moreira? Os vira-casacas nunca contribuem para a credibilidade do sistema político.... nem de coisa nenhuma.
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