O maior défice do País não é financeiro, nem é democrático, talvez seja neuronal, mas é concerteza de senso comum
Sexta-feira, 20 de Março de 2009
é preciso não perceber nada
Sempre que o Papa diz que a solução para a SIDA é a limitação das relações sexuais a um só parceiro, aparecem sempre vários indignados.
Não percebem nada:
- não percebem que o Papa fala de religião e não de política de saúde;
- não percebem que a religião católica sempre assentou na família nuclear monogâmica, heterossexual e só dissolúvel por morte, e não vai mudar;
- não percebem que as pessoas que agirem como o Papa diz estão efectivamente livres de contrairem a SIDA por contacto sexual;
- não percebem que a religião católica trata das almas e não dos corpos;
- não percebem que a religião católica não é um produto que se queira vender ou plebiscitar;
- não percebem que para a religião católica existe todo o tempo do mundo.
Enfim... não perceberam nada.
De
Fanicos a 22 de Março de 2009 às 15:43
O Papa só é infalível em matéria de Dogma.
Este tem um gosto especial para acender polémicas. Já quando foi o discurso de Ratisbona, que necessidade tinha ele de ir buscar um exemplo envolvendo uma entidade islâmica?
Essa e outras só trazem problemas à Igreja católica.
Será que os Cardeais, no Conclave, ouviram mesmo o Espírito Santo?
No "gosto especial para acender polémicas" o Papa tem um antecessor muito célebre, que acabou crucificado. Recentemente foi celebrada uma polémica que acendeu ao entrar no templo de Jerusalém e expulsar dali os cambistas, banqueiros e outros vendilhões. Fê-lo com violência inusitada, acompanhado por um numeroso grupo de seguidores, hoje também muito célebres.
Nenhum deles, nem o actual Papa nem o que foi crucificado, se importaram com as críticas dos que não os compreenderam.
Têm todo o tempo do mundo.
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