O acontecimento político deste fim de semana foi a cimeira europeia.
Está em questão o apoio financeiro aos Estados Membros que enfrentarem problemas graves de financiamento da sua dívida externa, quer dizer: a falência. Estão à vista situações muito próximas na Polónia, na Hungria e na Letónia. Mas também, na zona Euro, na Grécia e na Irlanda. Portugal e Espanha ainda não estão assim, mas podem vir a estar.
Decidiu-se, e bem, afastar os nacionalismos e proteccionismos nacionais e apoiar os Estados Membros que necessitarem de suporte financeiro. A Alemanha disse-o com clareza.
A União Europeia tem a maior economia do mundo e tem meios para suportar os seus Membros que estiverem em dificuldade. Esta decisão significa mais um passo gigante para a integração europeia.
Houve decisões que ficaram em stand-by, mas podem vir a ser tomadas: a antecipação da entrada no Euro da Hungria, da Letónia e talvez da Polónia; o reforço do orçamento comunitário, com a emissão de eurobonds e/ou um imposto europeu cobrado directamente nos estados Membros, de modo a permitir reforçar as intervenções financeiras redistribuidoras dentro da União.
A solidariedade europeia é importantíssima. O que se passou nesta cimeira é crucial.
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