O maior défice do País não é financeiro, nem é democrático, talvez seja neuronal, mas é concerteza de senso comum
Acabo de chegar de Budapeste. A crise financeira, lá, é bem pior que aqui. Não conseguem aguentar a moeda e, se não fosse uma intervenção do BCE, a Hungria entraria em default externo.
Tinha lá estado no início do ano. A diferença é marcante: agora, já ninguém diz mal do €uro. Agora, toda a gente quer que a Hungria entre no €uro o mais depressa possível.
Também os Dinamarqueses já querem... e até os Islandeses.
Abençoado €uro. Se não fosse ele, onde estaria, hoje, a economia portuguesa?
E os ingleses?...
Quanto aos ingleses não tenho ainda dados novos. A libra foi-se aguentando, embora com perdas muito pesadas.
O escoceses querem entrar no euro, mesmo que tenham de se tornarem independentes (têm muito negócio com a Holanda). A indústria também quer; a finança é maioritariamente favorável.
Francamente contra estão a classe C1 e C2, (lower midle class), e o "povo " dos pubs e dos tablóides, além, claro, do conservadores.
Os meus amigos dizem que a maioria quer o Euro (eles querem), mas eu não sei se são representativos.
Entretanto, o Montenegro adoptou unilateralmente o Euro e o Kosovo também.
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