Ontem houve mais uma manifestação de professores em Lisboa. Se bem me pareceu, ainda foi maior que a anterior. E a ministra continuou a desvalorizar a reacção dos professores.
A ministra não tem uma ideia na cabeça: tem a mona vazia. Não entende que o ensino não pode melhorar, nem sequer funcionar decentemente, com a imensa maioria dos professores neste estado de espírito; que o ensino não pode funcionar sem os professores e muito menos contra os professores.
A ministra ainda não se apercebeu de que os melhores alunos que entram na universidade vêem do ensino particular, que o ensino do seu ministério é uma lástima.
A ministra não sabe - nem sonha - que o que tem que ser avaliado não são os professores, são as escolas. Devia, ao menos, perguntar como é que se faz nos outros países.
A ministra é que tem que ser avaliada.
Mas o mal é também do ministério. Ocupado pelos gonçalvistas desde 1974/75, nunca mais se curou. Hoje, já não tem cura. Se eu mandasse, era tranferido para a Expo, instalado ao lado do oceanário, e podia ser visitado com o mesmo bilhete. Quem lá está, lá continuaria, a fazer as mesmas coisas, isto é, nada de geito. Mas já não mandariam nem estragariam. Em seu lugar seria criado um novo: o Ministério da Instrução, que trataria de redignificar os professores, de lhes dar autoridade, de reabilitar as escolas, de restaurar a disciplina e o ensino. Com rigor, com autoridade, com disciplina, com qualidade de ensino, os jovens seriam preparados para a vida, como cidadãos, como profissionais, como pessoas.
No velho ministério haveria excursões, até vindas do estrangeiro, onde se poderia ver o que não se deve fazer. Lá estaria a Mona Vazia, sentada no seu gabinete. Penso que não daria por nada e nem se aperceberia da mudança. Para castigo, estaria todo o dia a ser avaliada, a prencher impressos e gráficos de avaliação... que seriam enviados directamente para a reciclagem.
Amen.
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