O Porto de Lisboa e o Ministro das Obras Públicas (Mário Lino) prorrogaram por Decreto-Lei e sem concurso público a concessão do terminal de contentores da Rocha do Conde de Óbidos, em frente ao Museu de Arte Antiga, no sítio da Doca de Alcântara, também chamada Doca do Espanhol.
Já é um escândalo a prorrogação da concessão sem concurso público, mais ainda maior escândalo são as condições da nova concessão:
- coloca um muro de contentores entre a cidade e o rio, com altura de cinco contentores;
- alarga a zona de cais e destrói a Gare Marítima de Alcântara e, com ela, os frescos do Almada Negreiros;
- constrói um caminho de ferro em plano inferior até ao fim do cais o que implica a destruição com explosivos do maciço rochoso (rocha do Conde de Óbidos) o que põe em perigo a estabilidade da colina fronteira, onde estão o Museu de Arte Antiga, o Palácio da Cruz Vermelha e um das zonas históricas mais ricas de Lisboa.
Sobre isto importa ler o que Miguel Sousa Tavares escreveu no último Expresso.
Além da selvajaria que tudo isto representa, da ganância que tudo isto move, há um cheiro nauseabundo a desonestidade, por detrás de tudo isto.
É peciso criar um movimento de opinião que impeça este crime.
Só abaixo do equador é que há coisas destas. Sem concurso.
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