Oct. 1 (Bloomberg) -- Manufacturing in the U.S. contracted in September at the fastest pace since the last recession as sales slowed, signaling the credit crisis is spreading beyond Wall Street.
Ao contrário do que se diz em geral por aí, a crise não é só financeira. Começou por ser económica. O primeiro crash aconteceu na sequência da «bubble dot.com». Daí passou para a «housing bubble». Também a bolha imobiliária rebentou e, a consequente quebra dos preços dos imóveis deixou descobertas as operações financeiras que estavam garantidas por hipotecas. Estas operações, porém, tinham sido titularizadas em «asset-backed securities», isto é, em títulos garantidos por aquelas hipotecas. A baixa abrupta do valor dos imóveis fez quase desaparecer o valor destas «securities».
Não vale a pena continuar a descrição, que é longa e maçadora. Mas é importante não esquecer que o problema nunca foi apenas financeiro.
Há algo que não pode, também deixar de ser tido em conta: a gigante migração de fundos para fora do Estados Unidos. Começou com a fuga dos capitais árabes, na sequência da «war on terror», receosos de um eventual congelamento. Depois, foram as deslocalizações de indústrias que criaram desemprego nos Estados Unidos e emprego na Índia, na China, etc. Foi também o aumento brutal dos preços dos combustíveis. Tudo isto causou uma giantesca migração de fundos dos Estados Unidos para o resto do mundo.
Depois de tudo isto, não é de estranhar que falte dinheiro nos Estados Unidos. Ainda por cima com duas guerras que não podem deixar de custar caro.
Parece que o que está a suceder é, muito claramente, a falência da América.
Houve já um precedente quando a URSS faliu também por não ter dinheiro para aguentar a guerra fria, mais a corrida espacial, etc., etc.
Agora parece ser a América a falir.
Os meus blogs no blogger
Blogs dos outros
comadres, compadres & companhia
o mal de portugal cham-se socialismo