Há hoje uma geração de portugueses que cresceram em algodão em rama.
Protegidos do calor e do frio, dos choques e das dificuldades da vida, dos perigos e das incertezas, não têm capacidade de esforço nem de luta.
A falta de vontade e de capacidade de esforço e de luta persistente nota-se bem. Desde as faculdades, às profissões, às empresas. Uma geração inteira que se habituou ao algodão em rama não consegue agora enfrentar problemas e lutar pela vida. E depois, chora e queixa-se.
Não conseguem tirar cursos, porque não se esforçam, foram habituados a "aprender brincando".
Quando conseguem clamam que "niguém" lhes arranja um emprego e, quando lhe aparece um, queixam-se do muito trabalho e do pouco dinheiro. Porque não se auto-empregam? Quando o fazem e constituem (ou herdam) empresas, pedem subsídios e descontos, querem protecção.
A geração do algodão em rama quer que os outros façam por ela o que ela própria não quer fazer.
Mas não adianta. Há-de ser com o suor dos seus próprios rostos ...
Na luta pela vida, não há algodão em rama. É preciso cerrar os dentes, lutar, esforçar, persistir, genicar, não desistir.
As dificuldades que se avizinham vão pôr à prova a geração do algodão em rama.
Ninguém vai ter pena dos que desatarem a chorar!
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