Num sistema de democracia representativa, como o nosso, o fundamental do exercício da cidadania é feito através de partidos políticos.
Os partidos, neste sistema, devem compreender o sentir dos cidadãos e dar-lhes voz. Devem representá-los politicamente.
É por isso e para isso que são pagos pelos nossos impostos.
Os partidos não cumprem a sua obrigação legal e cívica quando, em vez de representarem os cidadãos, se representam a si mesmos, aos seus dirigentes, aos seus membros, ou até (coisa tabu) aos seus financiadores. Quando assim sucede, perdem a credibilidade, a respeitabilidade, os cidadãos deixam de confiar neles, e a abstenção aumenta.
É isto o que está a suceder cada vez com maior gravidade em Portugal. Por isso, a opinião geral sobre os partidos e os políticos é de que «são todos iguais».
Os partidos estão a ser progressivamente colonizados por oligarquias cujas interesses promovem e que os alimentam com negócios e interesses. Há hoje, na política portuguesa, coisas que são tão claras que é preciso ser cego para não ver: em Oeiras, na Portucale, no Casino de Lisboa, no Parque Mayer, em Gondomar, em Felgueiras... e podia continuar...
É assim que sucede na Sicília, na Calábria, em Nápoles, na Albânia... e podia continuar...
A grande maioria dos portugueses anda descontente, mas quando chegarem as eleições não vai ter em quem votar. Vai ficar em casa, descontente e deprimida... e a maioria do voto vai ser na abstenção ... provavelmente ...
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