O maior défice do País não é financeiro, nem é democrático, talvez seja neuronal, mas é concerteza de senso comum
A Regra de Ouro é um dos principais operadores éticos da civilização. Tem origem nos Livros Sagrados e, na sua versão mais consagrada, exprime-se assim:
«tudo o que desejais que os outros façam, fazei-o vós também» (Mateus, 7, 12; Lucas, 6, 31).
Numa versão negativa, muito popularizada, tem a seguinte formulação:
«não faças aos outros o que não quiseres que te façam a ti»
Kant veio reformular esta regra (ao seu característico modo generalizante) com o célebre Imperativo Categórico que, na versão mais conhecida, se exprime assim:
«age de tal modo que a máxima da tua acção possa valer como princípio de uma legislação universal»
Estas fórmulas exprimem o Segundo Mandamento: amar o próximo. Quer isto dizer, (pelo menos) reconhecer no outro igual dignidade. É o princípio fundamental do relacionamento interpessoal no mesmo plano.
No Portugal de hoje a regra de ouro tem um outro significado:
«quem tem o ouro é que faz a regra»

Commonsense agradece a Deus e a todos os que leram o último post: a Torre de Belém já voltou a estar como estava. Tiraram-lhe "aquilo".
Milagre ! ! !


Alguém me sabe dizer quando é que acaba esta brincadeira de mau gosto?
E quem é que teve o mau senso de fazer "isto"?