Commonsense apoia Passos Coelho e vai votar nele.
Conhece-o bem desde há muitos anos. Seguiu a sua carreira política e profissional. Tem versatilidade, agilidade e ductilidade política. Veio muito novo de Angola. Cresceu à sua custa. Tirou um curso de economia (gestão) já a trabalhar. Tem um emprego e trabalha como qualquer pessoa. Não é rico e não representa qualquer grupo económico. Tem e preza a sua família e as suas filhas. É uma pessoa comum, que sabe o que a vida custa.
Commonsense considera-o representativo do que existe de bom numa geração (já não tão) nova. Uma pessoa com presente e com futuro. Com um projecto político claro, com ideias arejadas e modernas. Que se está a rodear de gente muito boa. Que pode inverter o rumo péssimo que Portugal tem seguido.
É a verdadeira alternativa a Sócrates. Alternativa que é necessária e urgentíssima.
Muita gente se interroga sobre quem é que anda a especular com géneros alimentícios, conduzindo a esta crise alimentar.
A resposta é simples: são os mesmos especuladores que especulam nos mercados financeiros.
Antigamente, especulavam com divisas e títulos. Depois começaram a fugir do USDollar, pela evidência do seu colapso. Desataram então a compar Euros, mas pararam de o fazer porque acham que já está caro, acima do seu valor real.
Trata-se de um fenómeno conhecido por "fuga perante a moeda". Quando o mercado interioriza que as moedas estão altas demais, foge delas e compra bens tangíveis, antigamente quase sempre o ouro ou outros metais preciosos.
Mas a última invenção do Yupies especuladores foram as "commodities" e, dentro delas, os bens alimentares. Começaram com o café. Depois foram os cereais. São bens dos quais se não pode prescindir e cuja procura nunca baixa mais do que um certo limite. Abaixo desse limite é a fome.
A origem deste fenómeno está nos gigantescos défices americanos: o Governo americano não paga as suas dívidas, nem no interior nem no estrangeiro, e emite "papel". Para além de um certo volume, esta prática acarretou o colapso do Dollar.
Tudo isto agravado com as astronómicas transferências de riqueza da Europa e da América para a China e a Índia em consequência das deslocalizações induzidas pela globalização. As quantias fantásticas que estão a ser acumuladas na China, na Índia, no Dubai, etc. saíram de algum lado e não podem deixar de fazer falta nas economias donde vieram.
A crise das "sub-prime" é um consequência directa da falência de milhares de famílias americanas da classe média, lançadas no desemprego pelas deslocalizações, que não conseguem pagar as hipotecas das suas casas, conduzindo também à falência de quem lhes emprestou o dinheiro. Basta olhar para as perdas escondidas de tantos Bancos. Pouco se fala disto, mas é verdade. A América está em falência. Barroso teria dito: "de tanga".
Mas, no centro de tudo isto está também uma seita de especuladores sem escrúpulos que se enriquecem à custa da fome alheia.
É preciso repensar e pôr termo a estes processos, mas é preciso também compreender que os tão louvados benefícios da globalizção só serviram para enriquecer ainda mais os que já eram muito ricos e está a empobrecer escandalosamente os que já eram muito pobres.
A "mão invisível" do hiper-liberalismo tem coisas destas... mas a globalização também tem culpas no cartório.
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