Os casinos não são lugares recomendáveis. Neles se faz quase tudo o que se não deve. Há usura, extorsão, prostituição, droga, corrupação, ruína, desgraça. Qualquer pessoa de bem, no seu perfeito juízo, passa ao lado e não entra.
Alí tudo se joga, até a seriedade do Estado e a reputação das Instituções. Negoceia-se a redacção dos preceitos da lei.
Commonsense não conhece os detalhes do que se passou com o casino de Lisboa, mas receia que não seja coisa boa. Sobretudo, envergonha-se por ver gente sem pudor a discutir como e quem conseguiu que uma lei de interesse público fosse redigida no interesse do particular.
Que vergonha! Tenham pudor! Revoguem aquela lei de vez, fechem aquele casino e, por uma vez, para amostra, metam alguém na cadeia!
É notório o embaraço da diplomacia portuguesa perante a declaração unilateral de independência do Kosovo.
O costume diplomático de seguir os Estados Unidos levaria Luís Amado a apressar-se a reconhecer antes mesmo de toda a gente. Mas a necessidade de manter o bom relacionamento com a Espanha aconselha prudência. O Presidente da República parece sensível ao perigo de instabilidade que um precedente como este inevitavelmente envolve, e as suas declarações parecem ter travado uma atitude precipitada do Governo. A localização de tropas portuguesas num dos locais mais sensíveis do Kosovo também não aconselha o reconhecimento.
Esta questão do Kosovo tem a marca inconfundível das grandes manobras americanas de desestabilização. Os balcãs são, hoje, o ventre mole da Europa. A declaração unilateral da independência do Kosovo, logo reconhecida pelos EUA - e surpeeendentemente, por vários Estados da União - acaba com qualquer esperança de paz e estabilidade na região. Na Sérvia, os sectores pró-europeus perderam toda a capacidade de argumentação e será imparável uma aproximação rápida à Rússia. O Kosovo é um estado inviável, quer na economia quer no resto. Vai ser um estado mafioso, a viver do tráfego de heroína e de prostituição, de branqueamento de dinheiro, etc. - uma mistura de Calábria e Faixa de Gaza.
Nas Nações Unidas, a Rússia e a China já anunciaram que irão vetar o reconhecimento internacional. Previsivelmente o Kosovo nunca terá a sua bandeira nas Nações Unidas nem na União Europeia.
Há todas as razões para preocupação.
Não faz nenhum sentido fechar o Conservatório e substitui-lo por aulas de canto coral nas escolas. É um nonsense!
Quando o Director Nacional da Polícia Judiciária critica publicamente a decisão do Ministério Público de constituir dois arguidos num processo crime grave ..
e o Ministro da Justilça, perante as críticas subsequentes, diz manter a confiança no dito Director Nacional ...
e, em seguida, o Bastonário dos Advogados diz que o processo Casa Pia foi político e visou o Partido Socialista ...
e, depois, o Vice-Director Nacional da Polícia Judiciária diz publicamente que a declaração do seu superior foi um mal entendido, pois estava a referir-se (apenas) ao timing da constituição de arguido ...
e, no processo do Apito Dourado, é arquivada por falta de provas a agressão contra um autarca a mando de alguém que publicamente escreveu ter mandado executar a aquela mesma agressão ...
o Sistema de Justiça, em Portugal, entrou em deliquescência.
Commonsense nunca assinou projectos, textos ou documentos que não fossem da sua autoria.
Commonsense tirou o seu curso numa Faculdade decente, do Estado, e passou todos os exames sem favores de ninguém.
Commonsense não acredita na licenciatura de Sócrates e tem sérias dúvidas sobre o contexto em que foram por ele assinados projectos que - segundo consta - não eram dele.
Commonsense acha que esta coisa das assinaturas tem de ser melhor explicada. Deve ser perguntado àqueles que encomendaram os projectos a quem é que os encomendaram, se os pagaram, quanto e a quem.
Commonsense acha importante saber se não haverá casos de corrupção autárquica por detrás destas assinaturas de projectos que - alegadamente - seriam da verdadeira autoria de técnicos da Câmara que os iria aprovar.
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