O maior défice do País não é financeiro, nem é democrático, talvez seja neuronal, mas é concerteza de senso comum
Sábado, 29 de Setembro de 2007
PSD rasca II
Commonsense não resiste a transcrever do abrupto do Pacheco Pereira ( a imagem também foi ali colhida):
Uma coisa que morreu ontem: os últimos restos do processo de refiliação de Rui Rio, os últimos restos de alguma moralização da vida interna para garantir a democracia dentro do partido. A partir de agora algumas das pessoas que andavam aos saltos na candidatura de Menezes vão-se encarregar de garantir que aquilo que sempre souberam fazer nas suas secções se vai estender a todo o partido. A blindagem contra surpresas futuras vai ser total, porque eles não brincam em serviço. Se alguém pensa que Manuelas Ferreira Leite, Rios, Relvas, ou seja lá quem for podem ganhar alguma vez contra alguns daqueles profissionais, está bem enganado. Terão que fazer alianças com eles.
Uma das razões porque Menezes ganhou foi porque assumiu o papel de sindicalista do aparelho do partido, como já tinha sido com Valentim Loureiro contra as propostas de Rio. Não foi a única razão, mas foi importante. prometeu-lhes todos os despojos de guerra, os lugares de deputados, do Parlamento Europeu, das autarquias, empregos, tudo. Isto foi uma força em campanha, mas vai ser uma fraqueza no deliver. É que agora vai-se defrontar com a escassez, não há lugares para todos.
Quarta-feira, 26 de Setembro de 2007
PSD rasca I
A rasquice chega a todo o lado.
Quem será aquele rufia que apareceu na televisão a debater as quotas do PSD por conta do Menezes?
Parecia um «superdragão». Tinha o sotaque, a ordinarice, a excitação e até aquele brilho no olhar.
Faltava-lhe o chinelo na mão.
Sexta-feira, 21 de Setembro de 2007
Será que?
Será que a alteração dos Códigos Penal e de Processo Penal são tão más como as pintam? Ou trazem as vantagens de obrigar os Magistrados a ter finalmente prazos para decidir? E de acabar com as manipulações do segredo de justiça?
Será que é melhor aumentar a receita fiscal para equilibrar as contas públicas? Ou baixar os impostos para reduzir a fatia da riqueza nacional que é absorvida pelo Estado e faz falta na economia privada, melhorando a competitividade e reduzindo o marasmo económico?
Será que se deve aumentar a intervenção paternalista do Estado e dos regulamentos para protecção de tudo e de todos (proibição de fumar, limites de velocidade, condicionamentos ambientais, etc.)? Ou não será melhor deixar as pessoas decidir por si mesmas aumentando a liberdade geral embora, porventura, como maior risco?
Será que a imigração é já excessiva e deve ser limitada, parada ou mesmo reduzida com uma política de repatriações? Ou será vantajosa a compensação da baixa de natalidade com aumento da diversidade cultural? Será que os imigrantes devem ser forçados a assimilar a cultura portuguesa, não permitindo que se instalem guetos rácico-culturais susceptíveis de tornar insustentável uma co-habitação saudável?
Será de impor um referendo sobre o novo Tratado Europeu? Será que o novo Tratado, se form aprovado por referendo, não ganhará estatuto de Constituição? Ou será mais prudente votá-lo no Parlamento, sem risco de rejeição, mas com um valor de mero tratado internacional não constituinte?
Será que a Turquia deve ser mantida fora da União Europeia? Ou a Inglaterra empurrada para fora? Mantendo dentro a Escócia? Ou promover antes a adesão dos países balcânicos? E da Ucrânia? E da Bielorrússia? Ou até mesmo da própria Rússia? Que também fazem parte da Europa?
Será que se deve caminhar para uma República da Europa com forças armadas próprias, política externa unificada e uma política fiscal comum? Ou será de recuar e regressar a uma simples zona de comércio livre?
Será que a Europa se vai transformar no arrabalde da Ásia? Ou se manterá como uma economia possante e um farol de liberdade, de cultura e de civilização?
Será que a prosperidade económica que vem desde o fim da Segunda Guerra se vai manter? Ou se aproxima uma grande recessão na sequência da presente crise financeira?
Será de manter a rede social europeia? Ou de deixar cada um entregue á sua sorte (ou azar) à maneira americana?
São tantas as interrogações que me assaltam o espírito neste regresso de férias...
Domingo, 16 de Setembro de 2007
A Zezinha é formidável
A Zezinha é formidável.
Entrou para o CDS para mandar na Baixa de Lisboa.
Aliou-se com o PSD na Câmara para mandar na Baixa de Lisboa.
Saíu do CDS e da Câmara para mandar na Baixa de Lisboa.
Aliou-se com o PS para mandar na Baixa de Lisboa.
A Zezinha é formidável.