O meu Natal é a reconciliação comigo mesmo... e com os outros se possível. Só há paz com os outros se houver paz consigo mesmo. Só há harmonia no Mundo se houver harmonia nos espíritos de cada um.
O Natal é a consciência e o sentimento pessoal de plenitude na paz, de beatitude na serenidade, é um estado de alma, é um estado de graça.
O Natal é um recomeço, todos os anos renovado. É a esperança de que nada está definitivamente perdido porque é sempre possível recomeçar, tentar outra vez, falhar e insistir, não desesperar, persistir, porque há sempre um novo Natal.
O Natal é também o encontro com os meus queridos que se foram já embora desta vida. Por um dia, por um momento, por um milagre, voltamos a juntar-nos, em comunhão de espírito.
O Natal é bom, o Natal é Santo, o Natal é Sagrado.
A comissão do Parlamento Europeu encarregue de investigar os vôos da CIA foi mal recebida. O ministro dos negócios estrangeiros, recebeu-a mal e mal lhe respondeu. No Parlamento foi-lhe negado o acesso á sala do senado. Ninguém lhes respondeu, ninguém quer dizer nada, é a lei do silêncio, o embaraço comprometido.
E, no entanto, este incómodo e esta recusa de responder são o mais forte dos indícios de que há algo escondido. É impossível que ninguém tenha visto ou sabido daqueles vôos. E é impossível que a Condoleza Rice, sem negar que os vôos, os sobrevôos e as escalas existiram, diga sempre que não foi violada a soberania dos países - como Portugal - que estão envolvidos.
Só pode ser porque foram autorizados pelos governos em questão. Secretamente, mas foram.
Por isso, é imprescindível saber se - sim ou não - as autoridades portuguesas autorizaram as autoridades americanas a fazerem o quê em território português. É evidente que autorizaram - e por isso estão tão embaraçadas. Mas não chega saber isso, que toda a gente já percebeu.
É imprescindível saber o que é que está autorizado, quem o autorizou, quando, qual o conteúdo concreto e exacto do que foi autorizado.
É sobretudo preciso revogar essa autorização. Este estatuto servil de protectorado que Portugal assumiu é uma vergonha.
Sejamos se, mais uma vez, o Presidente da República se comporta como se não o fosse.
Apareceu agora o Esteves a vangloriar-se de ter assassinado Sá Carneiro. Aproveita a prescrição do crime com a tranquilitas animi dos que têm a certeza da impunidade.
Perante esta situação, há dois caminhos para a justiça: morrer ou viver.
Morrer é tolerar esta impunidade, esta provocação, esta jactância.
Viver é levá-lo a julgamento. A questão é tão excepcional que clama por soluções excepcionais. E estas soluções estão ao alcance do poder legislativo. Haja quem tenha a coragem e a espinha dorsal para o fazer.
Mas não chega julgar o Esteves. É necessário julgar também os responsáveis pelo maior, mais grave e mais escandaloso crime de encobrimento de que há memória em Portugal.
Se o não fizerem, então ponham termo à farsa e admitam que há quem seja isento de responsabilidade criminal em Portugal: os pedófilos e a CIA.
E depois, cubram-se de vergonha, arreiem a bandeira, apaguem a luz, fechem a porta, deitem a chave fora e desapareçam da minha vista.
E já agora, para o caso de o Estaves ser mesmo deixado impune, há alguém que saiba onde se contratam pessoas como o Esteves para lhe fazer o que ele está a pedir?
Na querela sobre o aborto ainda não vi nem ouvi o que quer que seja sobre o direito do pai à paternidade.
Quando a mãe resolver abortar, o pai não tem nada a dizer?
Imaginemos que são casados, não separados, a gravidez foi planeada. A criança está bem e a mãe também.
Mas a mãe resolve que quer abortar. O pai quer que o seu filho nasça.
Não tem direito?
Se não tem, a lei é inconstitucional
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