O maior défice do País não é financeiro, nem é democrático, talvez seja neuronal, mas é concerteza de senso comum
Quinta-feira, 9 de Novembro de 2006
exit rumsfeld
Sai um .. ficam os outros.
É uma saída cómoda, cínica, oportunista. Não vai ser ele a perder a guerra: vão ser os outros.
Os outros o que farão? Nem eles sabem o que vão fazer.
Querem sair dali, sem perder a face, mas vão perder muito mais do que isso.
Entretanto , mata-se muito ... morre-se muito ...
Nonsense ... nonsense ... nonsense ...
Terça-feira, 7 de Novembro de 2006
Sem gaguejar...
Hoje, na abertura solene do ano académico, na Aula Magna da Universidade de Lisboa, o Magnífico Reitor, perante toda a Academia, os representantes do governo, do corpo diplomático, da sociedade civil, etc., milhares de pessoas, disse que, pela primeira vez desde a fundação da Universidade de Lisboa, esta vai sofrer um corte orçamental de entre 15% e 16%.
Desmentiu expressa e veementemente a afirmação do primeiro ministro, propagandeada por todo o lado, de que a ciência beneficiava de um aumento de verba orçamental de 60% e acusou o ministro Mariano Gago de estrangular económica e financeiramente a Universidade.
Foram palavras graves, pesadas e claras.
A Universidade, que já mal conseguia funcionar decentemente com o pouco que tinha, vai mesmo entrar em colapso funcional.
Mariano Gago vai ter de responder ... sem gaguejar...
Domingo, 5 de Novembro de 2006
That american hanging mood
Sadam was not a decent law abiding citizen. He was a dreadful dictator, ruthless enemy of democracy, human rights, and more or less everything that should and is not respected worldwide. He was surely a criminal.
He was installed in power by the USA, some years ago, to start a war against Iran and to counter the Islamic fundamentalism. Most of his crimes agains the humanity were made during the time of american support, and with the american knowledge and consent. Just like other tyrants around the world (Noriega, Pinochet were other examples). Also Bin Laden and his organization were nursed by the CIA to fight the Russians in Afghanistan.
Now, he was condemned to be hang, by an American–lead court, for the killing of some less than two hundred people. Is this genocide? probably yes.
Of course, he should be condemned, but to prison – long prison – and not to death. Death penalty is an uncivilized and inadmissible practice, unaccepted by all civilized countries.
I expected this, anyway.
But that makes me wonder what would be the condemnation of President Bush, and his team, for the thousands of civilian killings, the unnumbered cases of torture, and the concentration camps like Guantanamo.
Sábado, 4 de Novembro de 2006
E agora? a eutanásia?
Há hoje três questões que estão no centro do palco político:
- o encerramento das maternidades
- a liberalização do aborto
- a falência do sistema de pensões.
Estão ligados uns aos outros, num vértice comum: a baixa de natalidade e o envelhecimento da população.
O fecho das maternidades dificulta os nascimentos, a liberalizações do aborto impede-os. Isto causa a baixa da natalidade e o envelhecimento da população. O que, por sua vez, leva à falência a segurança social.
É de recear que o governo tire da cartola, uma solução: a eutanásia ! Se matarem os velhos, salvam-se as pensões.
Seria bem mais inteligente:
- apoiar a natalidade com subsídios e regimes especiais de protecção
- não estimular o aborto e melhorar o sistema de acolhimento e adopção de bébés rejeitados
- obtendo, assim, a médio prazo o reequilíbrio demográfico do País.
Não é preciso ser um génio para compreender isto: it’s pure commonsense
Quinta-feira, 2 de Novembro de 2006
Chove ...
Chove, chove, chove.
É a coisa que mais falta faz: a água. É por falta dela que se fazem guerras, que se sofrem fomes.
É uma consequência do aquecimento global, que derrete toneladas de gelo retidos nos pólos. A água assim liberta evapora e chove, chove, chove.
Bendita seja a água.