Vale a pena procurar no google pela palavra 'failure'. Procurar em toda a web e não nos sites portugueses ou em língua portuguesa. Depois de clicar, o primeiro resultado que aparece é o site of the President of the United States, George W. Bush.
O google é o melhor buscador o mundo!
No Afeganistão, um pobre diabo que se lembrou de se converter ao cristianismo foi acusado e preparava-se para ser condenado à morte. Isto com fundamento na lei de um novo regime que ali foi instalado pelos que se afirmam bastiões do cristianismo e que, professando a doutrina do 'choque de civilizações, se ocupam de combater o fundamentalismo islâmico. Só se salvou 'in extremis' porque, perante o escândalo geral, lhe inventaram uma loucura, justificadora do crime e inibidora do castigo.
Uma das principais manobras da estratégia de combate ao fundamentalismo islâmico foi a ocupação militar do Afeganistão e a instalação do regime que lá está. Sim, daquele mesmo que queria condenar à morte o pobre diabo que se converteu ao cristianismo.
Eu gostava de saber porque diabo de razão é que os novos cruzados do ocidente instalaram ali um regime assim. E gostava sobretudo que me explicassem o que é que anda ali a fazer um contingente militar português que até já teve um morto e um ferido.
Foi o menino de ouro da política inglesa... europeia... mundial... Inventou a nova esquerda, moderna, moderada, inteligente. Ocupou o centro. Cooperou com a direita neo-con. A sua estrela parecia não ter fim.
Sabe-se lá como e porquê, caíu em desgraça. Tudo lhe corre mal, tudo o que vai mal lhe é imputado. Contam-lhe os dias que lhe faltam.
É assim... what goes up must come down ...
O PSD mudou o seu sistema eleitoral interno: o voto passou a ser directo. Os membros do partido deixam de eleger caciques que, depois, votam como querem, ou como lhes convém. É uma melhoria.
Já está a governar há um ano.
Convenceu os Portugueses de que já não é possível continuar como antes e que é urgente reformar. Não foi mau.
Começou a fazer alguma coisa nas reformas: uniformização dos sistemas de pensões, limitações dos privilégios dos políticos. Foi bom.
Anunciou o que ia fazer, o que iria acontecer, sem que fizesse nem acontecesse. Foi mauzinho.
Deixou-se tentar pela vertigem das grandes obras, sem pensar no seu custo nem na sua utilidade específica. Foi mau.
Abriu um conflito desnecessário com as magistraturas, como que em retaliação pela acusação de amigos num processo porquíssimo. Foi muito mau.
Nomeou boys and girls, sem limite e sem critério, para todos os lados, sem competências adequadas - sobretudo com incompetências escandalosas. Foi péssimo.
Vai continuar a governar, mas agora vai ter de fazer.
Vai ter de reduzir em trinta ou quarenta por cento o número de funcionários públicos. E como é que o vai fazer?
Vai ter de reduzir o défice orçamental e o défice comercial. E como é que o vai fazer?
Vai ter que repor a economia em andamento, atrair investimento, criar emprego. E como é que o vai fazer?
Vai ter de enfrentar a insegurança e a violência urbanas, a criminalidade organizada, desbloquear os Tribunais. E como é que o vai fazer?
Ninguém sabe.
Está quase a acabar o mandato. Aproveita os últimos dias para condecorar e homenagear tudo e todos. É um frenesim. Por ironia, o subsequente já disse que o vai condecorar também. Vai ficar satisfeito.
Não fez quase nada de mal e quase nada de bem. O pouco de mal foi a nomeação de Lopes; o pouco de bem foi o afastamento de Lopes. Mais, não me lembro.
O último truque das finanças e da segurança social, agora, é de notificar as pessoas e forçá-las a demonstrar, com fotocópias, que pagaram tudo o que tinham a pagar nos útimos 5, 10, ou até 20 anos. Com muito trabalho e alguma despesa, as pessoas lá vão fazendo e provam que sim, que pagaram tudo e que não devem nada.
E porquê tudo isto? Porque o Estado não é capaz de fazer ele próprio, como devia, o controlo dos pagamentos. Com isto, nada se diz ao Estado que ele não saiba já, e não se lhe dá nenhuma fotocópia da qual ele não tenha o original.
Maldita mania, esta, de pôr os outros a fazer o que devia ser ele fazer.
Mas o dinheiro perdido não está aí. Está na despesa que o próprio Estado continua a não comprimir. Não há gabinete de ministro (com minúscula, que não merece mais), de secretário de estado (também), de director-geral (idem), ou semelhante, que não compre carro novo, que não redecore o local, que não contrate os seus boys and girls, que não viage por todo o lado, que não almoce, jante e beba os cartões, que não gaste ... gaste ... gaste ... Não há Ota nem TGV ...
O dinheiro perdido pelo Estado deve ser procurado dentro do Estado e não no Cidadão. O Estado, hoje, faz parte do problema e não da solução.
Para quê tantos ministros, secretários de estado e subs-secretários de estado, etc. para dez milhões de habitantes (mais ou menos a população de uma cidade grande)!
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