O maior défice do País não é financeiro, nem é democrático, talvez seja neuronal, mas é concerteza de senso comum

Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2009
isto é uma vergonha (3) Freeport

É inquietante esta evolução do sistema português de justiça criminal.

 

Quando se trata de pessoas comuns funciona, melhor ou pior. Mas sempre que afecta pessoas importantes, o sistema deixa de funcionar. Assim sucedeu no caso de Camarate, no do fax de Macau, no processo de pedofilia de Cascais, no processo dos submarinos, no caso Portucale, na operação furacão, no caso BCP e noutros que não sei ou que não me ocorrem agora. 

 

O caso Freeport, também foi abafado até que a justiça inglesa se interessou por ele. Aí foi o pânico. Usou-se tudo o que esteve à mão, desde juristas complacentes até os ministros do costume, desde da candura da directora do DCIAP, até ao Procurador-Geral da República.

 

Mas agora, a manobra não está a resultar. Sócrates e os socretinos falaram antes de tempo e foram desmentidos pelos factos. Não sabem o que é que a polícia inglesa sabe, nem o que se virá a saber. Vitimizam-se, acusam cabalas e outras estupidezes.

 

Das declarações da directora do DCIAP e do Procurador-Geral da República parece poder concluir-se que o inquérito português será arquivado. Porém, a justiça inglesa não parece disposta a parar e o mais natural é que o caso seja arquivado em Portugal, mas prossiga até julgamento em Londres. 

 

E aí, pode ser que alguém seja condenado por ter subornado Sócrates...

 

...e isto é uma vergonha!

 



publicado por commonsense às 19:55
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Domingo, 14 de Maio de 2006
Tretas

Afinal o grande investimento da nova refinaria de Sines ficou em coisa nenhuma. Tal como o novo reactor nuclear, o aeroporto da Ota, o TGV, o choque tecnológico e a criação dos 150 mil empregos.

Aos milagres dos rosas, há que dizer: são tretas senhor!


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publicado por commonsense às 22:34
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Sexta-feira, 17 de Março de 2006
Um ano inteiro

Já está a governar há um ano.

Convenceu os Portugueses de que já não é possível continuar como antes e que é urgente reformar. Não foi mau.

Começou a fazer alguma coisa nas reformas: uniformização dos sistemas de pensões, limitações dos privilégios dos políticos. Foi bom.

Anunciou o que ia fazer, o que iria acontecer, sem que fizesse nem acontecesse. Foi mauzinho.

Deixou-se tentar pela vertigem das grandes obras, sem pensar no seu custo nem na sua utilidade específica. Foi mau.

Abriu um conflito desnecessário com as magistraturas, como que em retaliação pela acusação de amigos num processo porquíssimo. Foi muito mau.

Nomeou boys and girls, sem limite e sem critério, para todos os lados, sem competências adequadas - sobretudo com incompetências escandalosas. Foi péssimo.

Vai continuar a governar, mas agora vai ter de fazer.

Vai ter de reduzir em trinta ou quarenta por cento o número de funcionários públicos. E como é que o vai fazer?

Vai ter de reduzir o défice orçamental e o défice comercial. E como é que o vai fazer?

Vai ter que repor a economia em andamento, atrair investimento, criar emprego. E como é que o vai fazer?

Vai ter de enfrentar a insegurança e a violência urbanas, a criminalidade organizada, desbloquear os Tribunais. E como é que o vai fazer?

Ninguém sabe.


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publicado por commonsense às 23:36
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Quarta-feira, 1 de Março de 2006
À procura do dinheiro perdido

O último truque das finanças e da segurança social, agora, é de notificar as pessoas e forçá-las a demonstrar, com fotocópias, que pagaram tudo o que tinham a pagar nos útimos 5, 10, ou até 20 anos. Com muito trabalho e alguma despesa, as pessoas lá vão fazendo e provam que sim, que pagaram tudo e que não devem nada.

E porquê tudo isto? Porque o Estado não é capaz de fazer ele próprio, como devia, o controlo dos pagamentos. Com isto, nada se diz ao Estado que ele não saiba já, e não se lhe dá nenhuma fotocópia da qual ele não tenha o original.

Maldita mania, esta, de pôr os outros a fazer o que devia ser ele fazer.

Mas o dinheiro perdido não está aí. Está na despesa que o próprio Estado continua a não comprimir. Não há gabinete de ministro (com minúscula, que não merece mais), de secretário de estado (também), de director-geral (idem), ou semelhante, que não compre carro novo, que não redecore o local, que não contrate os seus boys and girls, que não viage por todo o lado, que não almoce, jante e beba os cartões, que não gaste ... gaste ... gaste ... Não há Ota nem TGV ...

O dinheiro perdido pelo Estado deve ser procurado dentro do Estado e não no Cidadão. O Estado, hoje, faz parte do problema e não da solução.

Para quê tantos ministros, secretários de estado e subs-secretários de estado, etc. para dez milhões de habitantes (mais ou menos a população de uma cidade grande)!


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publicado por commonsense às 18:52
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