A Autoridade da Concorrência disse que não há cartelização no mercado português de distribuição de combustíveis. Há concorrência, embora haja «paralelismo», quer dizer, os preços sobem e descem em alturas próximas e valores próximos.
Os telejornais, os políticos e os entrevistados de rua protestaram.
Mas sem razão.
Há cartel e cartelização, abertamente, publicamente e mesmo oficialmente na OPEP.
O que se passa nos mercados de distribuição é só uma consequência directa da cartelização da produção.
E não adianta haver concorrência na distribuição em Portugal quando há cartelização na produção em (quase) todo o mundo.
Só é de estranhar não se ouvir os neo-liberais criticarem a OPEP e a Organização Mundial do Comércio fazer como se a OPEP não existisse.
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