O maior défice do País não é financeiro, nem é democrático, talvez seja neuronal, mas é concerteza de senso comum
Descobriu-se agora que Marion Jones (considerada a atleta do ano) ganhou as suas medalhas olímpicas à custa de um ‘esteróide indetectável’. Provavelmente vai ser desclassificada a perder as medalhas para uma segunda classificada, em relação a quem não foi detectada (ainda) outro esteróide indetectável.
Os jogos olímpicos e o atletismo de alta competição continuam a ser aquilo em que se transformaram: concursos internacionais de química orgânica. Ganha quem descobrir e usar o esteróide mais indetectável.
Sem contribuir para a qualidade do desporto, sempre fazem avançar a ciência, alimentam o espectáculo e enriquecem negócio.
Os pobres dos atletas-cobaias acabam por morrer cedo, cheios de mazelas, causadas pelos maus tratos químicos que sofreram.
Mas vai continuar assim: the show must go on.
Mas se é indetectável, como é que a detectaram? Foi ela própria que decidiu confessar? Se foi, é sinal de que aqueles químicos lhe deram a volta ao miolo.
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