O último truque das finanças e da segurança social, agora, é de notificar as pessoas e forçá-las a demonstrar, com fotocópias, que pagaram tudo o que tinham a pagar nos útimos 5, 10, ou até 20 anos. Com muito trabalho e alguma despesa, as pessoas lá vão fazendo e provam que sim, que pagaram tudo e que não devem nada.
E porquê tudo isto? Porque o Estado não é capaz de fazer ele próprio, como devia, o controlo dos pagamentos. Com isto, nada se diz ao Estado que ele não saiba já, e não se lhe dá nenhuma fotocópia da qual ele não tenha o original.
Maldita mania, esta, de pôr os outros a fazer o que devia ser ele fazer.
Mas o dinheiro perdido não está aí. Está na despesa que o próprio Estado continua a não comprimir. Não há gabinete de ministro (com minúscula, que não merece mais), de secretário de estado (também), de director-geral (idem), ou semelhante, que não compre carro novo, que não redecore o local, que não contrate os seus boys and girls, que não viage por todo o lado, que não almoce, jante e beba os cartões, que não gaste ... gaste ... gaste ... Não há Ota nem TGV ...
O dinheiro perdido pelo Estado deve ser procurado dentro do Estado e não no Cidadão. O Estado, hoje, faz parte do problema e não da solução.
Para quê tantos ministros, secretários de estado e subs-secretários de estado, etc. para dez milhões de habitantes (mais ou menos a população de uma cidade grande)!
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